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Vendas de automóveis recuam 25,49% no acumulado do ano

Vendas de automóveis recuam 25,49% no acumulado do ano

vendas-de-automoveis-recuam-2549-no-acumulado-do-anoAs vendas de automóveis leves zero quilômetro recuaram 25,49% de janeiro a maio, segundo balanço da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No total, foram emplacadas 671.137 ante 900.681 unidades, em igual período de 2015. O desempenho ruim do setor reforça o quadro negativo do PIB, divulgado pelo IBGE em 01/06/2016.

Considerando também o segmento de comerciais leves, houve retração de 26,32% no acumulado, com 784.813 vendas contra 1.065.211, nos cinco primeiros meses do ano passado.

No mês de maio foram vendidos 137.448 veículos de passeio, alta de 4,08% se comparado com o desempenho de abril, quando foram registrados 132.062 emplacamentos. Já em relação ao mesmo mês do ano passado – 175.618 licenciamentos – as vendas caíram 21,73%. No consolidado de automóveis e comerciais leves, maio apresentou avanço no desempenho na comparação com abril, com alta de 2,89% nas vendas, com 161.170 ante 157.610 unidades. Se comparado com maio do ano passado – 204.956 -, o resultado é um recuo de 20,88%.

Desempenho ruim também no setor de duas rodas. As vendas no período acumulado sofreram retração de 13,79%, passando das 540.668 unidades para 466.136 motocicletas emplacadas em 2015 e 2016, respectivamente. Em maio foram vendidas 86.489 unidades, queda de 7,47% na comparação com abril – 93.475 unidades. O pior cenário para o setor é na avaliaçao com maio do ano passado – 105.506 – , que mostra uma baixa de 18,02% nos licenciamentos.

Pesados
A retração na economia e a queda na demanda pelo transporte continuam a exercer forte influência no mercado de veículos pesados, o mais impactados entre os segmentos da indústria automobilística. Considerando as vendas de caminhões e ônibus, os cinco primeiros meses do ano apresentaram baixa de 34,48%, com 27.010 emplacamentos, ante 41.226 unidades de igual período do ano passado. Emplacamentos de ônibus tiveram o pior resultado, com recuo de 42,80%. Foram 5.745 unidades ante 10.043 em 2015.

Em maio, as vendas de caminhões e ônibus totalizaram 5.339 unidades, alta marginal de 0,06% se consideradas as 5.336 unidades de abril e queda de 30,99% na comparação com os 7.737 emplacamentos no quinto mês do ano passado.

Implementos rodoviários avançaram 13,93% nas vendas em maio, a maior alta em todos os segmentos analisados. Foram 2.274 unidades antes 1.996 unidades em abril. Em relação a maio do ano passado – 2.624 – o recuo foi de 13,34%. Já no período acumulado, houve retração de 12,68% – foram 12.024 emplacamentos no ano passado e 10.499 neste ano.

Em todos os segmentos, foram emplacadas 1.329.198 unidades no acumulado do ano, recuo de 21,98% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram comercializadas 1.703.683 unidades. Maio tem um desempenho similar a abril, com 264.655 unidades vendidas ante 266.557, queda de 0,71%. Confrontado com o mesmo mês do ano passado, quando foram registradas 329.819 vendas, houve retração de 19,76%.

Produção
Balanço divulgado pelo IBGE aponta que houve forte influência do setor de veículos no desmpenho da produção nacional, que acumula queda de 10% no ano. A retração foi verificada em 22 de 26 ramos, sendo que a de veículos automotores, reboques e carrocerias apresentaram baixa de 26,1% na atividade.

A indústria extrativa também sofreu baixa de 15% pressionada pelos itens automóveis, caminhões, autopeças, veículos para transporte de mercadorias, chassis com motor para ônibus e caminhões.

No mês de abril o setor industrial recuou 7,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. Entre as atividades, indústrias extrativas (-15,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,6%) exerceram as maiores influências negativas sobre a média da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens minérios de ferro e óleos brutos de petróleo, na primeira; e automóveis, caminhões, autopeças, veículos para transporte de mercadorias, motores a diesel para ônibus e caminhões e carrocerias para caminhões, na segunda.

Fonte: Radar Nacional

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